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Escalão 2: Concurso de Fotografia

Os concorrentes são convidados a fotografar objetos, situações, etc que mostrem ou representem energias e recursos renováveis no dia-a-dia. Podem ser submetidas fotografias de locais antes e depois de terem ocorrido alterações, bem como séries com o número máximo de 3 fotografias que documentem um processo. O tema pode ser abordado de forma humorística, poética, crítica, narrativa, ficcional, documental ou metafórica.

O trabalho [selecionado]

Título: A casa dos penedos e as eólicas

A casa dos penedos e as eólicas | Bruno Alexandre Sousa Alves 12 anos (Escola EB 2,3 de Briteiros, Guimarães) A casa dos penedos e as eólicas | Bruno Alexandre Sousa Alves 12 anos (Escola EB 2,3 de Briteiros, Guimarães) A casa dos penedos e as eólicas | Bruno Alexandre Sousa Alves 12 anos (Escola EB 2,3 de Briteiros, Guimarães)

Autores: Bruno Alexandre Sousa Alves 12 anos

Escola: Escola EB 2,3 de Briteiros, Guimarães

Memória descritiva

O meu trabalho baseia-se numa visita efetuada com o meu tio a um centro de energia eólica.
Após uma hora de viagem, percorrer montes infinitos, chegamos ao destino, este local que todos os portugueses conhecem… Fafe, pelo menos de ouvir falar: é uma pequena localidade situada no norte do país. Mas nem todos conhecerão uma atração turística local que cada vez chama mais a atenção de arquitetos e designers... e não só. Descobri a Casa do Penedo e junto a esta casa foi impressionante verificar que aquelas “ventoinhas”, que vistas ao longe pareciam minúsculas, apresentarem uma altura majestosa de metros…, impossível saber ao certo o seu comprimento. Pois eu com o meu metro e cinquenta de altura parecia um mosquito à beira de um humano.
O meu tio como homem experiente, explicou-me: começou por dizer que o século XXI é a geração da energia eólica e que está crescer uns 30% por ano, não só na Europa, como na Ásia e Estados Unidos.
Assim continuou a explicação, “a energia eólica é uma energia obtida pela ação do vento, ou seja, através da utilização da energia cinética gerada pelas correntes atmosféricas”. Foi muito engraçado saber que o vento vem da palavra latina “aeolicus”, relativo a Éolo, deus dos ventos na mitologia grega.
Logo pensei, se regressarmos aos nossos antepassados sabemos logo que as nossas caravelas e naus atravessaram oceanos, utilizaram o vento como forma de energia que os fazia mover.
O meu tio com a sua sabedoria e eu com aqueles conteúdos que aprendi na disciplina de História e Geografia de Portugal, conseguimos manter um diálogo, que se a fome e o cansaço não existisse, talvez ainda hoje lá estaríamos junto àquela casa do penedo e ao lado dos imponentes geradores… em completa harmonia com o nosso futuro.